quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Reflexões para o ano vindouro

    Mais um ano vai e mais um ano vem, rolou tanta coisa...
    Este ano novo vai ser diferente, vai ser diferente em muitos aspectos, tanto para mim quanto para você, diferente porque este ano que chega nos reserva novas conquistas, novas batalhas e novas vitórias. Não há vitórias sem batalhas, as batalhas nos alertam que precisamos agir para vencer, não podemos nos acomodar. No entanto, este será o ano de vitórias, de conquistas e de realizações. Tenho certeza que será um ano melhor! Sem esperanças não poderemos realizar nossos desejos, então, seja otimista também, comece o ano esperançoso!
    Assim como você, Muitas vezes também me sinto angustiado porque não consigo fazer tudo que quero, não alcancei ainda todos os sonhos que planejei. Mas sempre me lembro o quanto já andei e quantas realizações importantes  eu já tive! Você já passou por muitas "barras" e se superou, venceu. Pense nas vitórias, pense nas conquistas, seja positivo e saiba que é possível!
    Então, Ano Novo deve significar para nós um momento para olharmos para frente com mais esperança. Assim deve ser com você, chegar até aqui já é uma conquista, não é o bastante para parar mas é o bastante para refletir,  as vitórias dependem de lutas diárias, há momentos de sofrimentos e há momentos de superação. Deixe as derrotas e frustrações para trás, se você renasceu no Natal, então é hora de realmente iniciar uma nova jornada de vitórias!
    Faça muitos planos para este novo ano, estarei torcendo para que eles se realizem.
    Desejo muita paz, sucesso, felicidade, amor, saúde, satisfação, riqueza, amizade... e principalmente, um ano novo repleto de NOMEAÇÕES!
    Muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender...

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Mensagem de Natal

Olá, Feliz Natal!
    Natal é época de esperança e de renascimento, valores imprescindíveis para um futuro servidor público efetivo.
    O concurseiro (ou concursando para os mais apegados ao português), para atingir seu objetivo, deve sempre ter esperança e renascer a cada batalha perdida. O concurso vai exigir da maioria a capacidade de renascer com novas esperanças na busca da realização profissional e todos os benefícios que esta trará!
    Uma vitória em concursos públicos normalmente é precedida de derrotas e frustrações para, só após os momentos difíceis, vir a sensação de vitória e dever cumprido!
    Para aqueles que têm fé, se apóiem em Deus porque ele dará forças, esperanças e fará com que haja o renascimento que é indispensável para continuar. Não tenha dúvidas, Ele fará com que você goze dos benefícios que fez por merecer.

Sucesso, paz, vitórias, realizações e tudo de bom na sua vida!


André Alencar dos Santos

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

RECURSOS DA PROVA DE AGENTE ADMINISTRATIVO – MDIC


Os recursos elaborados para esta prova, estão disponíveis no meu grupo no Yahoo, visite http://br.groups.yahoo.com/group/prof_andre_alencar e confira as questões.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Hoje na Band News - 12h15

Hoje estarei no Rádio Band News dando dicas de concurso 12h15.

Confiram.

Curso de Informática para Provas do CESPE

Clique na imagem para amplia-la.


SISTEMAS DE REPRESENTAÇÃO DE DADOS

SISTEMAS DE REPRESENTAÇÃO DE DADOS (Bit e Byte)

1. Computadores digitais e computadores analógicos

    1.1 Computadores Digitais


Sabe-se que os computadores atuais são máquinas que utilizam a representação digital dos dados. Sendo assim, é possível se prever que as variações para um computador moderno serão referenciadas por determinadas variações da energia em seus circuitos ou posições de memória. Porém, ao se falar em computadores digitais, cabe lembrar que para esses foi definidia a linguagem de representação de dados com apenas dois tipos de variações, baixa energia ou ausência de energia e alta energia ou presença da energia.

    1.2 Computadores Analógicos

Nos computadores analógicos, em contrapartida, qualquer variação de qualquer estado da natureza poderá ser medida, ou seja, os computadores analógicos utilizam uma escala continuamente variável. O exemplo mais mencionado é o termômetro de mercúrio, que consegue representar analogicamente cada variação da temperatura. Também podemos citar o relógio de sol, as balanças ou mesmo o bafômetro, além de muitos outros equipamentos que medem, por analogia, variações de grandezas físicas.

2. Sistemas de numeração

    2.1 Base


Todo sistema de numeração tem uma base (ou raiz). A base, que é justamente a quantidade possível de variação dentro do sistema, define o sistema de numeração.

    2.2 Sistema Decimal

Os seres humanos utilizam o sistema decimal (números de 0 a 9) como forma de representação de grandezas. O sistema decimal é assim conhecido por ter a base 10. Conhecendo a base fica fácil calcular qual o número máximo de variações que esse sistema suporta a cada aumento de uma coluna ou casa. Veja: uma coluna possibilita 10 variações, duas colunas representam 100 variações (10²), três colunas representam 1000 variações (10³) e assim sucessivamente.

    2.3 Sistema Binário

Sabe-se que o computador só pode entender duas variações, ou dois tipos de sinais (presença ou ausência de energia). Sendo assim, seu sistema de numeração pode ser chamado de binário porque terá como base o algarismo dois (dois = bi). Conhecendo a base pode-se, facilmente, calcular o número máximo de variações a cada aumento de coluna. Porém, em vez de representar as colunas como ligado ou desligado convencionou-se atribuir o algarismo 1 (um) para ligado ou alta energia e 0 (zero) para desligado ou baixa energia. Então, uma única coluna só poderá representar duas variações (2¹), duas colunas poderão representar quatro variações (2²), três colunas poderão representar oito variações (2³) e assim sucessivamente.

    2.4 Sistema Hexadecimal

Outra forma de representar informações muito utilizada pela informática é o sistema hexadecimal (base 16) que utiliza os caracteres de 0 a 9 e as letras A a F para representação de valores. São 16 variações possíveis para cada coluna.

Texto retirado do livro - Informática Descomplicada - Profº André Alencar

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

CPU e chipset


CPU e chipset


O chipset refere-se ao conjunto de circuitos integrados utilizados na placa-mãe, ou seja, é um conjunto de chips que define detalhes do funcionamento do computador inteiro.
É um componente extremamente importante para o desempenho final do equipamento, até porque cada processador só será reconhecido por um chipset compatível. O chipset também determina a quantidade máxima de memória RAM que a placa-mãe aceita, a velocidade e os tipos de barramento utilizados no conjunto. O chipset coordena as principais trocas de informações dos componentes internos, é responsável pelo controle dos equipamentos on-board, ou seja, que são implementados pela própria placa-mãe.
O chipset é o principal componente da placa-mãe e é dividido em duas partes:

        6.2.1 Ponte norte (northbridge)

É a parte que controla a memória e possui alta velocidade.

        6.2.2 Ponte sul (southbridge)

É a parte do chipset que controla os periféricos e possui baixa velocidade.
A ponte norte faz a comunicação do processador com as memórias e, em alguns casos, com os barramentos de alta velocidade AGP e PCI Express.
Já a ponte sul abriga os controladores de HDs (ATA/IDE e SATA), portas USB, paralela, PS/2, serial e os antigos barramentos PCI e ISA que já não são mais usados em placas-mãe modernas.
Os principais fabricantes de chipset são: ATI, Intel, Nvidia, Via entre outros. Não se pode confundir o fabricante do chipset com o fabricante da placa-mãe (muitas vezes não são do mesmo fabricante).

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Conceito de Constituição


1. CONCEITO DE CONSTITUIÇÃO

Constituição é um conceito equívoco, existem várias formas de definir o que é uma Constituição, pode-se dizer que vários conceitos se completam.

1.1. SENTIDO AMPLO – CONSTITUIÇÃO MATERIAL

O conceito amplo de constituição se confunde com o regime político do Estado[1]. Constituição é, em sentido material, o conjunto de normas que estruturam, dão forma e organizam o Estado. Assim, para o Estado, a Constituição é o conjunto de normas elementares deste Estado.
Reparem que nesse sentido todo Estado teve, tem e continuará tendo Constituição, já que a Constituição é o seu modo de ser.
Exemplo: No Estado absolutista havia a ideia de que o poder é do soberano que o recebe de Deus e estas ideias centrais definiam o modo de ser do Estado absolutista. No Estado liberal a constituição do Estado estava na ideia de o Estado ser mínimo, não intervir, ser o protetor dos direitos individuais, ser o garante da liberdade dos indivíduos e assim preservar a autonomia da vontade.
É possível captar a constituição de um Estado qualquer pelo seu modo de existir e ser, mesmo que as normas que definam esta forma e estrutura básica não estejam escritas é possível determinar que o Estado tem constituição.
Agora, talvez surja a dúvida: “Como encontrar a constituição de um Estado se não há uma lei básica contendo, por escrito, as normas essenciais?”. Nos Estados que não possuem constituição escrita a sua constituição será encontrada ao analisar-se o titular do poder, a forma de Estado, a forma de Governo, a separação das funções do Estado, os direitos fundamentais... ou seja, analisa-se a matéria quando não há uma constituição escrita, formal.
Por último, é importante fixar que não há consenso doutrinário ou jurisprudencial sobre quais seriam as normas materialmente constitucionais de um Estado.

1.2. CONSTITUIÇÃO FORMAL

A Constituição formal de um Estado é o texto escrito estabelecido pelo poder constituinte e que contêm os valores, princípios e regras considerados fundamentais para o Estado em um determinado momento.
Podemos dizer que a Constituição formal é a lei fundamental do Estado, com todas as normas que fazem parte deste texto escrito, incluindo (no Brasil) as emendas constitucionais e os tratados internacionais com status de emenda constitucional.
O conceito formal não se preocupa com o conteúdo ou matéria inserida no corpo da Constituição, preocupa-se apenas com a forma da norma, se está na forma da Constituição é Constituição, se está fora da Constituição não faz parte da Constituição formal.
A Constituição formal deve, no mínimo, trazer para dentro de si a Constituição material – as regras essenciais que dão a estrutura básica do Estado. No entanto, é possível, em sentido teórico, que existam normas materialmente constitucionais fora da Constituição formal ou, o que é mais comum, que exista na Constituição formal normas não materialmente constitucionais. Estes problemas serão analisados de forma mais aprofundada quando tratarmos das normas constitucionais.
Por fim, ressalte-se que a Suprema Corte brasileira entende que a Constituição formal (escrita e rígida) traz todas as normas constitucionais, portanto não há norma constitucional, para o STF, que esteja fora da Constituição[2].

1.3. NOSSO CONCEITO

A Constituição de um Estado é o conjunto de normas editadas pelo Poder Constituinte com o objetivo de definir a organização básica[3] de um determinado povo, dentro de um território, definindo os respectivos órgãos de governo e suas funções, os fins que este governo deve alcançar e o espaço de liberdade que é dado aos cidadãos.


[1] José Afonso da Silva (2009, pg. 40).
[2] Constituição aqui, na verdade, é o bloco de constitucionalidade que envolve a Constituição propriamente dita, as Emendas Constitucionais e os Tratados internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados pelo mesmo processo das Emendas Constitucionais.
[3] Organização básica aqui está no sentido de constituição material, ou seja, as normas elementares e fundamentais que dão a forma, a organização e a estrutura básica do Estado.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Periféricos de Entrada

1. Teclado (KEYBOARD)

É o principal periférico de entrada de dados. Pode ser usado para a inserção de textos ou para a execução de comandos. O teclado é sensível ao toque, ao contrário das antigas máquinas de escrever. No Brasil usa-se o teclado padrão ABNT ou ABNT2, que possui a tecla Ç e a posição das teclas representativas de acentos em locais diferentes do teclado padrão americano. O que diferencia o teclado ABNT do ABNT2 é a existência da tecla ALT GR que, permite a utilização da 3ª função de certas teclas.
Hoje em dia é aconselhável o uso do teclado ergonômico. Este teclado tem a disposição das teclas de uma maneira que prejudica menos os digitadores, reduzindo os casos de LER/DORT (lesão por esforço repetitivo).

2. Mouse

O termo mouse vem do inglês e significa camundongo (rato). O mouse é um pequeno aparelho que permite o deslocamento de uma seta no interior do monitor de vídeo.
É um periférico de entrada utilizado em ambiente gráfico. Geralmente possui dois botões e cabe na palma da mão. Os mais modernos são sempre ópticos (sem a esfera inferior) e, normalmente, sem fio.
É utilizado para selecionar ou executar operações em ambientes gráficos. O mouse move o cursor, geralmente no formato de uma seta, pela tela do monitor.

3. Scanner (Digitalizador)

É um periférico de entrada de dados. Os scanners possuem um sensor luminoso que “lê” os pontos que formam uma determinada imagem e transfere esses pontos (a imagem) para o computador.
Existem vários modelos de scanners.
a qualidade da imagem enviada para o computador é medida também em DPI (pontos por polegada).
Podem digitalizar imagens coloridas ou em preto e branco.
O termo escâner (em português) já apareceu em provas recentes para concurso e é o mesmo que scanner.


4. Microfone 

É um periférico de entrada de dados. Transporta os sons do ambiente externo para a placa de som, que converte o som analógico em sinais digitais, para ser processados pelo computador.
Hoje em dia, este periférico é bastante utilizado em programas que reconhecem comandos de voz. No entanto, só tem função se o computador for equipado com uma placa de som.

5. Leitor de código de barras 

É um periférico de entrada de dados que lê pontos (imagens) assim como o scanner, porém, é limitado às informações contidas no padrão de código de barras. É bastante utilizado em supermercados e em grandes lojas. Nos supermercados, a leitura do código de barras transmite ao caixa o valor e o tipo de produto, assim, não é mais necessária a digitação dos preços dos produtos.

6. Sensor

É um periférico de entrada de dados que permite ao computador identificar variáveis ambientais, tais como: pressão, temperatura, movimento, volume, luminosidade, umidade, som etc. O mais utilizado é o sensor de movimento (ou de presença) que permite apagar luzes em ambientes vazios ou acendê-las quando capta a presença de alguém.

7. Leitora magnética de cartões

Também é um periférico de entrada de dados. Faz a leitura de cartões, como por exemplo os cartões de banco.

8. Câmera digital 

É um periférico de entrada de dados. É semelhante a uma máquina fotográfica convencional, mas não possui filme, Armazena as fotos em formato digital (disquete, cd, dvd, mais comumente em cartão de memória). Através de cabo (normalmente USB) ou por meio do cartão de memória, transmite ao computador as imagens que foram fotografadas. A capacidade de armazenamento e a resolução destas máquinas variam conforme o modelo.

9. Câmeras de videoconferência (web cam) 

É um periférico de entrada de dados e se diferencia da câmera digital por ficar constantemente ligada ao computador e ser utilizada para videoconferência. Não possui sistema de armazenamento próprio de imagens, por isso deve estar ligada ao PC.

Texto Retirado do Livro Informática Descomplicada - Profº André Alencar

domingo, 6 de dezembro de 2009

Professor André Alencar na Bandeirantes local - Brasília

Olá, na segunda feira - 07/12, o professor André Alencar estará falando sobre concursos públicos na Rede Bandeirantes de Brasília - jornal local.

Assista e saiba mais sobre o concurso do Banco Central e outros concursos do momento!

Nos vemos lá!

sábado, 5 de dezembro de 2009

Conceitos básicos de software

Conceitos básicos de software

1 Classificação quanto à forma como são distribuídos

    1.1. Licenciados ou Com Registros

Uma licença de software tem por objetivo estabelecer de forma explícita ou expressa a forma de distribuição de um programa.

        1.1.1  Proprietários

São softwares com licenças proprietárias que seguem o padrão de copyright (seria algo próximo à cópia restrita). São adquiridos, normalmente, mediante pagamento (payware) ao fabricante ou ao revendedor (normalmente adquirido “na caixa”). É a forma mais comum de aquisição de software, o adquirente se torna proprietário do software adquirido, embora tenha que respeitar as condições de uso impostas pelo fabricante. Os softwares proprietários são protegidos por direitos autorais e contêm restrições de uso, cópia, modificação etc. As restrições são colocadas no contrato (Contrato de Licença de Usuário) e são aceitas no momento da aquisição/instalação. Importante lembrar que quando a licença de uso é quebrada há pirataria e quando os códigos contra a pirataria são quebrados, o software foi “crackeado” (de crack que significa quebrar).

        1.1.2  Shareware

São softwares proprietários, porém, distribuídos livremente em forma de cópia de avaliação ou de demonstração. Durante o processo de instalação o usuário é questionado a aceitar a licença como cópia de avaliação. Possuem restrições de uso enquanto não forem licenciados ou registrados junto ao fornecedor. As limitações podem ser de diversas formas, as mais comuns são: expirar após certo período de tempo, propagandas embutidas e limitações de funcionalidades (como não admitir salvar um arquivo ou imprimi-lo). Normalmente são utilizados como software de avaliação, ou seja, como software de demonstração para ser testado, e se for de interesse do usuário este deverá registrá-lo junto ao fornecedor. Subtipos:

A. Demo: é uma licença mais comum para jogos, músicas e outros formatos de mídias. Consiste num “pedaço” (uma demonstração) do software completo para que o usuário avalie e decida se vai adquiri-lo.
B. Trial: é uma licença que possui prazo de avaliação. O software é usual por certo período de tempo, após o período determinado o software expira e fica bloqueado o seu uso.

C. Adware: é uma licença que possui propagandas como forma de custear o software. O fabricante permite o uso desde que o usuário fique obrigado a aceitar a publicidade embutida. O fornecedor disponibiliza, normalmente, uma versão completa, proprietária, sem propagandas.

C. Nagware: Nags são janelas de aviso sobre a necessidade de aquisição da licença do software, tais janelas abrem automaticamente e repetidamente após o prazo de utilização livre. Shareware nonagged significa que o software não possui os “importunos” avisos.

        1.1.3  Software beta

Quando o software está sendo produzido, ele passa por vários estágios na criação de seu código-fonte. Antes de ser considerado completo, pronto, livre de erros para ser usado como software de produção, o software deve ser testado. O primeiro dos testes é chamado de estágio ALFA, e o segundo, de estágio BETA. Um software é beta quando o código está bem próximo da versão final, porém ainda pode conter erros significativos. Vários usuários se inscrevem em listas disponibilizadas por fornecedores para serem “beta testers” e assim apreciarem o software, gratuitamente e em primeira mão, porém, o software beta deve ser usado com cautela.

        1.1.4  Freeware

São conhecidos como softwares gratuitos, ou seja, o software gratuito ou freeware possui licença de proteção de direitos autorais e por isso pode ser restringido no futuro. Em outras palavras, podemos dizer que o autor não está cobrando, por enquanto, pelo software, mas terá a capacidade de fazê-lo em versões futuras, se desejar. Não confundir software freeware com software livre ou free software. Software freeware é um software gratuito, como por exemplo o Adobe Reader (leitor de PDF da empresa Adobe); já o free software é software aberto, ou seja, que possui o código-fonte disponível. O freeware tem como característica a gratuidade, mas não a disponibilidade do código-fonte.

        1.1.5  Software livre ou Free Software (FLOSS – do inglês Free/Libre Open Source Software)

Segundo a definição criada pela Free Software Foundation é qualquer programa de computador que pode ser usado, copiado, estudado, modificado e redistribuído, sem nenhuma restrições.
A liberdade de tais diretrizes é central ao conceito, o qual se opõe ao conceito de software proprietário, mas não ao software que é vendido almejando lucro (software comercial). A maneira usual de distribuição de software livre é anexar a este uma licença de software livre, e tornar o código fonte do programa disponível.
Veja a definição de (RIBEIRO, Daniel Darlen Corrêa. Software Livre na Administração Pública.):

“Software Livre é o software disponibilizado, gratuitamente ou comercializado, com as premissas de liberdade de instalação; plena utilização; acesso ao código fonte; possibilidade de modificações/ aperfeiçoamentos para necessidades específicas; distribuição da forma original ou modificada, com ou sem custos”.

São softwares com código-fonte aberto, ou seja, com seus códigos de criação disponíveis ao usuário para que qualquer pessoa possa modificá-los e adaptá-los às suas necessidades e o resultado de aperfeiçoamentos desse software pode ser liberado e redistribuído para outros usuários, sem necessidade de permissão do fornecedor do código original. Os softwares livres dão livre acesso aos seus códigos-fontes e são regidos pelas quatro leis básicas da liberdade definidas pela Free Software Foundation.

•    LIBERDADE 0: a liberdade de utilizar ou executar o software para qualquer propósito, para fins pessoais ou comerciais, para uso doméstico, corporativo, educacional etc. Pode-se usar em qualquer sistema computacional (o software livre pode rodar em sistemas operacionais proprietários), seja em um ou em cem computadores, veja a liberdade n. 2.
•    LIBERDADE 1: a liberdade de estudar como o software funciona, posto que o código-fonte (código utilizado para a criação do software) está disponível, logicamente sem o código-fonte não haveria tal liberdade. Esta liberdade também envolve a liberdade de modificar o código-fonte e adaptá-lo as necessidades específicas de cada usuário – veja a terceira liberdade.
•    LIBERDADE 2: a liberdade de copiar ou redistribuir cópias do software. Não há limitação para a criação de cópias de um software livre, a forma como o software livre é licenciado garante a possibilidade de duplicação sem ônus financeiro e sem necessidade de autorização do autor. Filosoficamente esta liberdade está relacionada á expansão do software livre e à possibilidade de ajuda ao próximo.
•    LIBERDADE 3: a liberdade de modificar e aperfeiçoar o programa e, claro, tornar as modificações ou implementações disponíveis para a utilização por todos os usuários.

Cabe destacar que as leis básicas são irrevogáveis, já que um autor ou modificador do software não poderá fazer restrições futuras a quaisquer das liberdades acima no software adquirido.
A licença do tipo software livre não proíbe a exploração comercial do software, ou seja, não é proibido vendê-lo, porém, o comprador tem direito de revender ou distribuir gratuitamente, o que em teoria torna a venda sem sentido. Também é bom lembrar que adaptações e melhoramentos ao código-fonte podem (ou não) ser registrados como software comercial (veja licenças permissivas e não-permissivas). Várias empresas já utilizam o software livre fazendo modificações e cobrando por estas modificações específicas no software. Também é possível ter lucro com software livre em treinamentos e suporte técnico e outros valores agregados que podem ser explorados comercialmente.
É um erro querer associar software livre somente ao Linux, vários programas são distribuídos para Windows com a liberdade de código-fonte, portanto, software livre é independente de plataforma ou de sistema operacional. Logicamente não significa, porém, que um mesmo software, pelo simples fato de ser livre, poderá ser instalado em qualquer computador ou sistema operacional. Quando um programador escreve um
software ele está pensando em uma plataforma específica (hardware e sistema operacional) e, salvo se o software for reescrito, ele não poderá ser instalado em outra plataforma.
O software livre traz vantagens, como a redução de custos, já que não se paga por licenças de uso, a adaptabilidade ou flexibilidade, já que cada usuário ou empresa poderá modificá-lo para atender a suas peculiaridades. Também pode ser citada a questão da segurança, posto que com a abertura do código é possível que eventuais falhas sejam descobertas e corrigidas em menor tempo, ou seja, o código é validado por mais usuários o que resulta em menor vulnerabilidade a intrusos e maior capacidade de desenvolvimento. No entanto, não é possível afirmar que o software livre possui superioridade em termos de funcionalidades ou de facilidades em relação ao comercial, ambos podem ter qualidades equivalentes.
Outro fator de popularidade para os softwares livres é a sua capacidade de ser uma ferramenta de inclusão digital. Ao reduzir os custos amplia-se o mercado consumidor.

A categoria free software pode conter licenças do tipo:

A. Licenças não-permissivas ou com Copyleft: é um tipo de licença semelhante às licenças comuns de copyright (©), porém, ao contrário destas, traz a possibilidade de liberdade de cópia e redistribuição (copyleft   – algo do tipo: cópia livre). É usada em softwares livres e não permite que redistribuidores incluam restrições adicionais quando eles redistribuem ou modificam o software. Isto significa que toda cópia do software, mesmo que tenha sido modificada, precisa ser software livre. Principais tipos de licença copyleft:
•    Licença GNU/GPL (Licença pública geral): é a designação da licença para software livre idealizada por Richard Stallman no final da década de 1980, no âmbito do projeto GNU da Free Software Foundation (FSF). É a mais conhecida por ser utilizada no núcleo ou kernel do sistema operacional Linux. Tem como característica o fato de só permitir a redistribuição se for mantida a garantia de liberdade para os futuros usuários do software, há quem diga que é uma licença “viral”, isto é, se for utilizado um código-fonte de um software que possui esta licença, automaticamente o novo software estará contaminado, ou seja, o seu código também deverá ser GNU. No caso da licença GPL, a fonte deve ser disponibilizada em local de onde possa ser acessado, ou deve ser entregue ao usuário, se solicitado, sem custos adicionais (exceto transporte e mídia). Exige a distribuição do código-fonte das versões modificadas, ou seja, impede que o software livre seja integrado a um software proprietário. Por essa restrição pode ser chamada de licença não permissiva.

•    LGPL (Lesser General Public License – antes conhecida como Library General Public License): É uma licença aprovada pela FSF que tem por objetivo ser menos restritiva ou mais permissiva que a licença GPL. A LGPL permite ser ligada com programas que não sejam GPL ou LGPL, que podem ser software livre ou software proprietário. É usada por aplicações como OpenOffice.org e Mozilla.

B. Licenças permissivas ou sem copyleft: podemos dizer que aqui está o software livre sem restrições para a lucratividade do redistribuidor, ou seja, quem fizer modificações poderá proteger com licenciamento suas modificações e, portanto, cobrar por elas. Principais tipos:
•    BSD (Berkeley Software Distribution): como é uma licença permissiva, então, o software pode ser vendido e o vendedor não é obrigado a incluir o código-fonte.
•    X.org: também não é restritiva, ou seja, é permissiva por não ser do tipo copyleft.

Veja uma lista de licenças compatíveis e não compatíveis com o modelo GPL em http://www.gnu.org/licenses/license-list.pt-br.html.
Resumidamente, percebe-se que há softwares livres que permitem a apropriação do código-fonte que sofreu alterações (licenças permissivas) e outros que não permitem a apropriação (não permissivas).

        1.1.6  Software público brasileiro (www.softwarepúblico.gov.br)

O conceito do Software Público Brasileiro – SPB é utilizado como um dos alicerces para definir a política de uso e desenvolvimento de software pelo setor público no Brasil. O Software Público é desenvolvido com recursos públicos por uma entidade governamental ou parceiros da sociedade com interesses comuns.
Tal política compreende a relação entre os entes públicos, em todas as unidades da federação e demais esferas de poder, e destes com as empresas e a sociedade. Construiu-se um portal de soluções livres com o objetivo de compartilhamento de soluções entre as instituições públicas, em particular as instituições de informática pública. Com a experiência do sistema de inventário CACIC, disponibilizado pela Dataprev, sob a Licença Pública Geral-GPL, a visão deste compartilhamento foi ampliada para toda sociedade.
A iniciativa do Portal do Software Público Brasileiro facilita a implantação de novas ferramentas nos diversos setores administrativos dos estados, promove a integração entre as unidades federativas e oferece um conjunto de serviços públicos para sociedade com base no bem software.

        1.1.7  Software aberto (open source)

É um movimento (mais ideológico) que procura incentivar a liberdade de disponibilidade do código-fonte e afirmar sua superioridade em relação aos softwares proprietários, porém, o movimento do Código Aberto não traz licenças claras sobre a utilização do software como faz a Free Software Foundation ao especificar as licenças do software livre. Alguns autores chegam a considerar que o movimento software aberto é apenas um movimento ideológico enquanto o software livre é uma realidade. Para eles (do software aberto) seria imoral qualquer tentativa de exploração comercial do software e os adeptos, em geral, não utilizam, não trabalham e não exploram softwares proprietários. Obviamente, por definição, todo software aberto (por permitir o acesso livre ao código-fonte) é um software open e gratuito.

        1.1.8  Software quase-livre ou semi-livre

Não é uma categoria muito utilizada, porém é mencionada como se fosse um software em que se garante a permissão para que indivíduos o usem, copiem, distribuam e modifiquem, incluindo a distribuição de versões modificadas, desde que o façam sem o propósito de auferir lucros. Cita-se como exemplo a distribuição inicial do StarOffice e algumas versões do Netscape.

        1.1.9  Licença dual ou dúplice

É a referência a softwares que podem ser livres para usuários domésticos e proprietários para empresas, ou outro tipo de duplicidade na licença de uso.

        1.1.1 . Outros

Ainda existem formas especiais de aquisição de registros de softwares, são elas:
A. Bookware: deve-se comprar um determinado livro;
B. Postcardware: o desenvolvedor solicita que lhe seja enviado um cartão postal;
C. Stampware: o autor solicita que lhe seja enviada uma carta, com selo postal.

    1.2. NÃO LICENCIADO

        1.2.1  Software de domínio público


Não tem proteção de direitos autorais, é software sem copyright, pode ser usado, alterado e não possui restrições por um dos dois motivos: o autor abriu mão de direitos autorais ou expirou-se o prazo de domínio privado da obra. Quando acontece de o autor abrir mão de direitos autorais ou expirar-se o prazo para a propriedade, a obra cai em domínio público, ou seja, se torna bem comum. O software de domínio público pode ser copiado e distribuído livremente, mas isso não garante a disponibilidade quanto ao código-fonte.

        1.2.2  Software as a Service (SAAS) ou Aluguel de Software

Ao invés de adquirir uma licença do software, o usuário (pessoa física ou jurídica) aluga o software por um determinado período de tempo e paga uma taxa em relação a esse período. O software é utilizado online e o usuário é assinante do software. Para as pequenas e médias empresas há a redução de custos já que poderá usar softwares mais robustos pagando preços mais módicos, também se economiza em atualizações e manutenções que são obrigações do fornecedor. Também se coloca como vantagens a agilidade da “instalação” já que o software já está pronto para uso e assim é desnecessária a ampliação do hardware já existente, a acessibilidade pelo fato de o software estar disponível online, a flexibilidade porque pode-se aumentar o número de assinaturas a qualquer momento.

1.3. QUANTO À POSSIBILIDADE DE EXPLORAÇÃO COMERCIAL

        1.3.1  Software Comercial

São softwares desenvolvidos para a utilização comercial, ou seja, são produzidos para que a empresa adquirente lucre com a sua utilização. A grande parte dos softwares comerciais são proprietários, porém é possível encontrar software livre para uso comercial. O nome comercial indica a possibilidade de utilização para fins comerciais por quem adquire o software, ou seja, a capacidade de utilizá-lo para fins comerciais.

        1.3.1 Software não-comercial

São softwares que são distribuídos com a proibição de serem usados em ambientes comerciais. Não podem ser explorados para gerar rendas ou riquezas ao usuário. Vários softwares freewares possuem tal tipo de restrição. Em geral, o objetivo é fazer com que as empresas adquiram o software “professional” que é pago e normalmente caro.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Recurso para a prova de Agente Administrativo – concurso do MDS CESPE – Informática – 2

RECURSO DA PROVA DE AGENTE ADMINISTRATIVO - MDS

Prezada banca examinadora, venho por meio deste recurso, solicitar a anulação da questão 25 devido a cobrança de funções que não são padronizadas nos diversos ambientes Windows conforme o Edital, senão vejamos:


  1. A questão mencionada dispõe que:

A respeito do sistema operacional Windows, e de aplicativos do Microsoft Office (MS) e do BROffice, julgue os itens seguintes.

25. O menu principal de acesso no Windows, ativado pelo botão Iniciar, pode oferecer um conjunto de ícones que permitem acesso direto a pastas específicas do usuário como Documentos recentes, Meus locais de rede, Meus documentos e Meu computador.


  1. DO EDITAL: O "EDITAL Nº 1 – MDS, DE 6 DE OUTUBRO DE 2009" dispõe:

13.2.1.1 CONHECIMENTOS BÁSICOS

NOÇÕES DE INFORMÁTICA: 1 Sistema operacional e ambiente Windows. 2 Edição de textos, planilhas e apresentações em ambiente Windows. 3 Conceitos e modos de utilização de aplicativos para edição de textos e planilhas: ambiente Microsoft Office e BR Office. 4 Conceitos básicos, ferramentas, aplicativos e procedimentos associados à Internet e Intranet. 5 Conceitos de organização e de gerenciamento de informações, arquivos, pastas e programas.

Pelo edital percebe-se que não há especificação quanto às versões dos programas que serão cobrados. No caso do ambiente Windows existem várias versões do Windows que exploram cada um dos recursos com pequenas ou grandes diferenças de uma versão para outra. No caso do Menu Iniciar há grandes diferenças quando se utiliza o Windows 98, Me, 2000, XP, Vista ou Windows 7. Se o julgamento da citada questão se der em ambientes diferentes produzirá resultados diferentes de julgamento. Vejamos algumas figuras do menu Iniciar em diferentes ambientes Windows:







  1. DO ERRO QUANTO À CONFIGURAÇÃO DO WINDOWS XP: Ainda que de boa vontade o candidato entende-se que a prezada banca estaria se referindo ao Windows XP, haveria o problema de se considerar o Windows XP em sua configuração padrão ou com o Menu Iniciar clássico. Veja a figura das duas possíveis formas de utilização do Menu Iniciar:






  1. . DO ERRO QUANTO AO PADRÃO DO WINDOWS XP: Ainda que, mais uma vez, de boa vontade o candidato entende-se que a prezada banca estaria se referindo ao Windows XP na configuração padrão (Menu Iniciar e não Menu Iniciar clássico), haveria mais um problema porque a opção "Meus locais de Rede" mencionada na questão não é padrão do sistema, depende de já se ter configurado previamente as opções de uma conexão a uma rede.




Referências bibliográficas:


  1. INFORMÁTICA DESCOMPLICADA: Teoria e Exercícios para Concursos Públicos. André Alencar dos Santos. Editora Grancursos – 4ª ed. 2009


Se o edital é a norma que rege o concurso não é de se presumir que o candidato tenha que saber que o computador está com uma versão específica do ambiente Windows, que está em uma configuração específica e com ajustes específicos para julgar um determinado item. Com base nestes argumentos pede e espera deferimento.



ANDRÉ ALENCAR DOS SANTOS

Recurso para a prova de Agente Administrativo – concurso do MDS CESPE – Informática – 1

RECURSO DA PROVA DE AGENTE ADMINISTRATIVO - MDS

Prezada banca examinadora, venho por meio deste recurso, solicitar a anulação da questão 33 devido a possibilidade de dupla interpretação:

  1. A questão mencionada dispõe que:

Com relação a conceitos e aplicações para Internet e intranet, bem como a organização e o gerenciamento de informações, arquivos, pastas e programas, julgue os itens que se seguem.

33 O uso do correio eletrônico na Internet e na intranet exige a instalação de um protocolo de comunicação básico que também é utilizado para acesso às páginas web e aos sítios de transferência de arquivos de FTP.

  1. DA DUPLA INTERPRETAÇÃO: Quando a questão fala que o correio eletrônico exige a instalação de um protocolo de comunicação básico pode se entender que a questão está se referindo aos protocolos para correio eletrônico (SMTP para envio e POP/IMAP ou HTTP para recebimento) ou pode-se entender que está se falando do protocolo TCP/IP que é básico para toda e qualquer transmissão de dados envolvendo a Internet, como correio eletrônico e transferências de arquivos de FTP.
    1. Referências bibliográficas:
      1. INFORMÁTICA DESCOMPLICADA: Teoria e Exercícios para Concursos Públicos. André Alencar dos Santos. Editora Grancursos – 4ª ed. 2009.

Tendo em vista que a questão não foi redigida de forma suficientemente precisa para permitir um julgamento objetivo da questão, pede-se e espera a anulação.


 

ANDRÉ ALENCAR DOS SANTOS

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Questões Ninja de Excel

Olá mais uma vez!

Neste novo artigo falaremos sobre as “questões ninja” de Excel. O Excel é um editor de planilhas que sempre aparece em provas de concursos. Na maioria das vezes as questões se resumem a principais botões ou principais fórmulas que o programa apresenta. Porém, neste artigo, selecionei duas questões diferentes e difíceis sobre o Excel. Vejamos:

1. ESAF – Técnico da Receita Federal – TRF 2006

Analise a seguinte afirmação relacionadas ao uso Microsoft Excel, em suas versões mais recentes. Para isso, considere uma planilha formada pelas células A1:F9, na formatação original e preenchida com números reais.

Ao selecionar a célula A10, digitar a fórmula =(5+3)*2+10% e, finalmente, teclar , o resultado apresentado pela célula A10 será 1610,00%.

Esta outra questão é também complicada, primeiro porque algumas pessoas sentem dificuldade na realização de cálculos, segundo porque há uma porcentagem incluída na fórmula e este fato complica realmente o resultado.

Vamos dividir a fórmula em duas partes, a primeira é =(5+3)*2 e a segunda é a soma deste resultado com 10%. No primeiro caso a conta é simples, só temos que lembrar daquela antiga propriedade matemática que exige primeiro a solução da operação entre parênteses, neste caso a fórmula é =(8)*2. Continua simples porque o asterisco como operador de multiplicação traz o resultado 16.

Então, agora é só somar 16+10%. Mas professor este 10% é de que? Normalmente se utiliza a porcentagem para representar uma fração de algo, por exemplo, =500*10% equivale a 10% de 500, ou seja, 50. Mas, no nosso caso os 10% não está multiplicando nem dividindo o valor 16, está somando. Nesta situação o correto é entendermos que 10% equivale a 10/100 (10 dividido por 100), ou seja, 0,1. Então, 16+0,1 vale 16,1.

Mas, está em porcentagem... Calma... A penúltima observação então é que 16,1 em porcentagem é 1610%. Ei!!! Que isso??? Calma, lembre-se que a porcentagem do Excel sempre transforma o número no valor 100 vezes maior que o atual. 100% é um inteiro, ou seja é 1, por isso podemos dizer que o número permanece inalterado quanto ao seu valor original porque se está em porcentagem está 100 vezes menor, resumindo 16,1 = 1610%, 1610%/100 = 16,1 OK?

Por último, vale observar que por padrão o Excel trabalha com duas casas decimais quando se faz operações envolvendo porcentagens, então, nesta questão o valor 1610% é representado por 1610,00% o que, mais uma vez convenhamos, não causa nenhuma alteração no valor real do número. 1610,00% = 1610% = 16,1.

A questão é CORRETA, =(5+3)*2+10% resultará 1610,00%.


2. ESAF. Tribunal Regional do Trabalho da 7ª Região – 2003 – ANALISTA JUDICIÁRIO Área: Judiciária.

No editor de Planilhas Eletrônicas Excel, considere uma planilha preenchida com os seguintes valores e fórmulas: a célula A1 com o valor 100, as células de B1 até B10 com a fórmula =A1-10, a célula B11 com a fórmula que calcula a somatória de B1 até B10. Ao se selecionar a célula B11, clicar no item Atingir meta do menu Ferramenta, preencher o campo Para valor com o valor 1000 e o campo Variando célula com A1 e, finalmente, clicar no botão OK, é correto afirmar que, após a conclusão desta seqüência de passos, a célula

a) A1 receberá o valor 110.

b) A1 receberá o valor 200.

c) B1 receberá o valor 90.

d) B11 receberá o valor 100.

e) B11 receberá o valor 900.


Esta última questão também foi considerada muito complicada, primeiro porque é muito difícil interpretá-la, o candidato fica “meio perdido” sem saber exatamente o que o examinador quer com esta questão. Vamos lá. Pede-se para formar uma planilha da seguinte forma:



Todas as células da coluna B estão preenchidas com a fórmula indicada na barra de fórmulas “=A1-10”. Na célula B11 é inserida uma fórmula que calcula o total de todas as células da coluna B, por exemplo, B11 =soma(B1:B10). B11 =900. Logicamente na célula B11 o resultado, atualmente será de 900, mas não podemos esquecer que os 900 são resultado da soma das células da coluna B, que por sua vez, tem cada célula calculada com base na célula A1 B1 =A1-10, B2 =A2-10, B3 =A1-10 e assim sucessivamente.


O examinador pede então para que seja selecionada a célula B11 e seja utilizado o recurso de atingir meta do menu Ferramentas, conforme a figura:



O recurso de atingir meta procura fazer com que uma célula (a selecionada) atinja um resultado determinado, no nosso caso o resultado que se deseja é 1000 (a célula B11 originalmente contem o valor 900). Para que uma célula atinja um valor determinado é necessário que alguma outra célula que influencie no seu resultado seja alterada na proporção necessária. No nosso caso todas as células (A1, B1 até B10) influenciam no resultado, porém, somente células que contenham valores (e não fórmulas) podem sofrer variação pelo recurso de atingir meta. Então, apenas a célula A1 pode variar, e o examinador indicou esta célula como a que sofrerá a variação para que a célula B11 possa atingir a meta de chegar ao valor 1000.


A resposta então é a letra A, a célula A1 deverá variar para 110, assim todas as células da coluna B (B1 a B10) ficarão com o valor 100 porque todas estão preenchidas com =A1-10, então 110-10 resultará em 100. As células de B1 a B10 agora somadas produzirão o resultado 1000. Atingida a meta! Veja a figura que é exibida após a operação:



 
Artigo publicado na revista "Concurso em Foco"