As provas serão realizadas simultaneamente em mais de 500 cidades.
Exame, previsto para setembro, foi adiado por questões de segurança.
Os Correios definiram que prova do concurso para 6.565 vagas será no dia 28 de novembro. As provas serão realizadas simultaneamente em mais de 500 cidades para 1.064.209 de inscritos. São 5.344 vagas para carteiros, 521 para atendentes, 200 para operadores de triagem e transbordo e 500 para analistas de nível superior. A Fundação Cesgranrio foi escolhida como a organizadora responsável pela aplicação das provas.
De acordo com o novo cronograma, a divulgação dos gabaritos será no dia 29 de novembro, o recebimento dos recursos será do dia 30 de novembro a 2 de dezembro, a resposta aos recursos será até 13 de dezembro e a publicação do resultado no "Diário Oficial da União" será até o dia 31 de dezembro.
O novo presidente dos Correios, David José de Matos, anunciou no dia 5 deste mês que a prova inicialmente marcada para o dia 19 de setembro foi adiada por problemas de segurança e logística.
“Conversei com o ministro das Comunicações, José Artur Filardi, e fizemos uma análise sobre a questão da segurança. Afinal de contas, os jornais aqui estavam falando sobre o problema da quadrilha dos concursos. Vamos fazer um plano de segurança, não só para a hora da prova, mas para o transporte [das provas]. Vamos ter segurança para que seja um concurso exitoso”, disse Matos.
Matos explicou que, como as contratações só poderão ser feitas em 2011 por causa da eleição, é mais seguro “parar” e “ver os pontos onde pode dar problema”. Matos disse ainda que serão contratados 4 mil funcionários provisórios no final do ano. “Vamos ter mão de obra provisória para passar este fim de ano”, afirmou.
O concurso teve o edital publicado em dezembro de 2009. Os salários vão de R$ 706,48 a R$ 3.108,37 (veja ao fim da reportagem os cargos e salários).
Inscrições repetidas
Exame, previsto para setembro, foi adiado por questões de segurança.
Os Correios definiram que prova do concurso para 6.565 vagas será no dia 28 de novembro. As provas serão realizadas simultaneamente em mais de 500 cidades para 1.064.209 de inscritos. São 5.344 vagas para carteiros, 521 para atendentes, 200 para operadores de triagem e transbordo e 500 para analistas de nível superior. A Fundação Cesgranrio foi escolhida como a organizadora responsável pela aplicação das provas.
De acordo com o novo cronograma, a divulgação dos gabaritos será no dia 29 de novembro, o recebimento dos recursos será do dia 30 de novembro a 2 de dezembro, a resposta aos recursos será até 13 de dezembro e a publicação do resultado no "Diário Oficial da União" será até o dia 31 de dezembro.
O novo presidente dos Correios, David José de Matos, anunciou no dia 5 deste mês que a prova inicialmente marcada para o dia 19 de setembro foi adiada por problemas de segurança e logística.
“Conversei com o ministro das Comunicações, José Artur Filardi, e fizemos uma análise sobre a questão da segurança. Afinal de contas, os jornais aqui estavam falando sobre o problema da quadrilha dos concursos. Vamos fazer um plano de segurança, não só para a hora da prova, mas para o transporte [das provas]. Vamos ter segurança para que seja um concurso exitoso”, disse Matos.
Matos explicou que, como as contratações só poderão ser feitas em 2011 por causa da eleição, é mais seguro “parar” e “ver os pontos onde pode dar problema”. Matos disse ainda que serão contratados 4 mil funcionários provisórios no final do ano. “Vamos ter mão de obra provisória para passar este fim de ano”, afirmou.
O concurso teve o edital publicado em dezembro de 2009. Os salários vão de R$ 706,48 a R$ 3.108,37 (veja ao fim da reportagem os cargos e salários).
Inscrições repetidas
Um dos problemas detectados pela nova direção dos Correios foi a duplicidade de inscrições no concurso. Segundo o presidente dos Correios, há candidatos que fizeram sete inscrições para diferentes cargos.
David Matos explicou que a concorrência diminuirá porque cada candidato pode concorrer somente a uma vaga. Segundo ele, no dia do concurso, o candidato comparecerá somente a um local de prova. Nos demais locais onde o candidato se inscreveu, a ausência anulará a inscrição.
Demora na escolha
A definição da organizadora demorou cinco meses, já que os Correios iniciaram o processo de seleção da empresa após o término das inscrições, em fevereiro. A data do dia 19 de setembro havia sido definida no dia 23 de julho.
No começo de julho, a Associação Nacional de Proteção e Apoio aos Concursos (Anpac) chegou a enviar carta aos Correios solicitando esclarecimentos sobre a data de aplicação das provas e qual seria a organizadora do concurso.
De acordo com o presidente da associação, Ernani Pimentel, a demora prejudicava o candidato, já que os estudos costumam ter como base provas anteriores da organizadora. A data da prova também é importante para os candidatos fazerem o cronograma de estudos, disse Pimentel.
O processo de escolha da organizadora começou em 20 de maio, após o Tribunal de Contas da União (TCU) autorizar os Correios a realizar a contratação direta da empresa que realizará a seleção.
A autorização do pedido, feita pelo ministro das Comunicações, José Artur Filardi Leite, foi publicada no dia 1º de junho no "Diário Oficial da União", na página 126 da seção 1. O documento registra a autorização "da contratação direta de entidade detentora de notória especialização e inquestionáveis capacidade e experiência na matéria".
De acordo com o então diretor de gestão de pessoas da empresa pública, Pedro Magalhães Bifano, a FGV venceu a escolha da primeira vez, entre outras seis organizadoras, porque apresentou o melhor preço. Entretanto, na hora de apresentação dos documentos, a fundação não tinha um dos requisitos (o atestado de realização de concurso em nível nacional).
O concurso estava parado desde o término das inscrições, por conta da demora na escolha da organizadora.
Foram os próprios Correios que realizaram as inscrições e optaram por contratar organizadora somente após terem o número fechado de inscritos. O motivo alegado foi a redução de custos. A empresa diz que, com o número total de candidatos, a organizadora não corre o risco de fixar para cima o preço cobrado para realizar a seleção.
No começo de julho, a Associação Nacional de Proteção e Apoio aos Concursos (Anpac) chegou a enviar carta aos Correios solicitando esclarecimentos sobre a data de aplicação das provas e qual seria a organizadora do concurso.
De acordo com o presidente da associação, Ernani Pimentel, a demora prejudicava o candidato, já que os estudos costumam ter como base provas anteriores da organizadora. A data da prova também é importante para os candidatos fazerem o cronograma de estudos, disse Pimentel.
O processo de escolha da organizadora começou em 20 de maio, após o Tribunal de Contas da União (TCU) autorizar os Correios a realizar a contratação direta da empresa que realizará a seleção.
A autorização do pedido, feita pelo ministro das Comunicações, José Artur Filardi Leite, foi publicada no dia 1º de junho no "Diário Oficial da União", na página 126 da seção 1. O documento registra a autorização "da contratação direta de entidade detentora de notória especialização e inquestionáveis capacidade e experiência na matéria".
De acordo com o então diretor de gestão de pessoas da empresa pública, Pedro Magalhães Bifano, a FGV venceu a escolha da primeira vez, entre outras seis organizadoras, porque apresentou o melhor preço. Entretanto, na hora de apresentação dos documentos, a fundação não tinha um dos requisitos (o atestado de realização de concurso em nível nacional).
O concurso estava parado desde o término das inscrições, por conta da demora na escolha da organizadora.
Foram os próprios Correios que realizaram as inscrições e optaram por contratar organizadora somente após terem o número fechado de inscritos. O motivo alegado foi a redução de custos. A empresa diz que, com o número total de candidatos, a organizadora não corre o risco de fixar para cima o preço cobrado para realizar a seleção.
Gostaria de saber se será mesmo dia 28/11.
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